sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Richard Wright (1943-2008)

No dia 15 setembro, Richard Wright, aos 65 anos, deixou orfão o seu teclado espacial que desde a década de 60 o acompanhou no Pink Floyd. Uma nota distribuída à imprensa confirmou a morte do membro fundador da banda que lutava há pouco tempo contra o câncer.

Por privacidade, a família do músico preferiu não divulgar detalhes sobre a doença.

Wright e seu teclado eram responsáveis pela atmosfera sonora do Pink Floyd. Junto ao grupo, o tecladista conseguiu seu auge através do disco The Dark Side Of Moon (73), o marco na história do rock progressivo e o 3° álbum mais vendido na história da indústria fonográfica, com 40 milhões de cópias.

As enchentes... ah, sempre elas!

As insistentes chuvas que caem em Blumenau desde o mês de setembro, quase sem parar, estão fazendo o blumenauense lembrar das enchentes que periodicamente assolam a cidade. Não é para menos: a cidade tem um longo histórico de 83 cheias, entre maiores e menores, desde que foi fundada, em 1850.



A primeira destas aconteceu dois anos depois do Dr. Blumenau estabelecer a colônia com os primeiros imigrantes alemães. A mais destruidora, no entanto, ocorreu em 1983, quando a cidade ficou nacionalmente conhecida pela catástrofe que inundou ruas, casas e andares inferiores de prédios e matou pelo menos dez pessoas.

A enchente de 1983 teve uma duração de 32 dias – do dia 05 de julho até 05 de agosto – e atingiu sua maior marca no dia 09 de julho, quando o rio Itajaí-açu alcançou 15,34 metros acima do seu nível normal. Em 1984, outra grande enchente, foram só alguns dias, mas o suficiente para trazer pânico à população. O rio chegou a 15,46 metros no dia 07 de agosto.



As imagens dessas grandes inundações não saem da cabeça dos blumenauenses, ainda que 25 anos já tenham se passado daquela que mais estragos e pavor causou a todos. As chuvas dessas últimas semanas causaram deslizamentos e colocaram casas em risco de desabamento. A cidade vive um estado de alerta constante e com riscos de novas catástrofes.

Blumenau contra o avanço da diabete

Sede excessiva; Rápida perda de peso; Fome exagerada; Cansaço inexplicável; Muita vontade de urinar; Má cicatrização de ferimentos; Visão embaçada; Infecções urinárias freqüentes; Formigamentos, dormência e dores nas mãos, pernas e pés. Estes são alguns dos sintomas do diabetes, doença que, segundo dados recentes da Secretaria Municipal de Saúde, tem aumentado em Blumenau. Os estudos apontam que, de cada 15 pessoas, uma é diabética. A prevenção e o diagnóstico prematuro é o mais importante neste caso da doença.

Nesse sentido de diagnóstico e prevenção precoce, a Secretaria implantou o Programa de Hipertensos e Diabéticos (Hiperdia), que hoje atende 5,4 mil diabéticos cadastrados. Com isto os pacientes têm acesso gratuito a medicamentos como a insulina, remédio usado em casos mais avançados da moléstia, e tiras de glicemia, exame de controle diário da glicose no sangue. As unidades de saúde do município também oferecem orientações para evitar que a doença agrave ao ponto de chegar a cegueira.

Moda para elas e para eles

A tendência da moda verão 2009 contará com a naturalidade das cores florais (rosa, amarelo, lilás e verde) e o uso de cores contrastantes (laranja e pink). Babados, pedraria natural, peitilhos e camisetes delicados é a onda da estação para elas. E ainda compõem o look os vestidos e blusas com visual dos anos 40 e 50, ou seja, peças listradas bicolores, saias, macaquinhos, macacão, além de shorts, bermudas e calças capri.

O guarda-roupa masculino também apresenta novidades nesta estação que se supõe ter muito sol e calor. Os destaques serão as calças jeans com muitos detalhes, design arrojado, recortes e jeans escuro. Já os modelos de sarja irão mostrar modernidade e influências militares. Para as bermudas, a tendência é ficar abaixo do joelho. Os bordados e estampas são as apostas para as camisetas. Sim, eles também irão usar camisetas com bordados!

Nessa próxima estação, nem os homens e nem as mulheres podem reclamar das tendências da moda, pois as passarelas revelam estilos, cores e estampas para todos os gostos e físicos.

Saiba o que é a Leishmaniose que faz vítimas em Blumenau

A leishmaniose é uma doença não contagiosa, causada por parasita unicelular do gênero leishmania que invade e se reproduz dentro das células que fazem parte do sistema imunológico da pessoa afetada. Existem três tipos de leishmaniose: a visceral, que ataca os órgãos internos, a cutânea, que ataca a pele, e a mucocutânea, que ataca as mucosas e a pele.

Essa doença é pouco conhecida e divulgada, mas em Blumenau os casos diagnosticados e atendidos pela Policlínica já ultrapassam a 100 pessoas. Entre os mais afetados estão as crianças, que muitas vezes não se dão conta da picada do inseto que é conhecido popularmente como “mosquito palha”. A leishmaniose cutânea é o tipo mais comum da doença que pode ficar incubada por semanas e só depois aparecem irritações na pele que progridem para crostas com líquido seroso.

O tratamento é oferecido pelo SUS (Sistema Único de Saúde), e é feito através da administração venosa ou intramuscular de um composto chamado glucantini.

A melhor forma de prevenir esse mal é evitar residir ou permanecer em áreas muito próximas à mata silvestre e sempre utilizar repelentes e aparelhos elétricos que inibem a presença dos mosquitos.

Pedintes em Blumenau

Tem algumas coisas típicas de grandes cidades que eu prefiro não ver em Blumenau.

Perdoem-me o preconceito, mas os pedintes nas ruas é algo fácil de coibir enquanto ainda são poucos. Não me refiro aos malabaristas, aliás, esses eu até admiro a habilidade demonstrada nas apresentações e considero uma opção de vida deles. Simplesmente pedem a colaboração e não impõem que você contribua. Bem diferente daqueles que ficam próximos de locais movimentados, esperam os motoristas estacionar e já vem com aquele discurso de vou cuidar do seu veículo.

Dia desses fui assistir a um jogo da equipe de Futsal da ADHering de Blumenau no ginásio do Galegão. Logo na chegada já encontro um jovem que se oferece para cuidar do meu carro, mas quer o dinheiro na hora. Questiono-me. Para que será que ele quer o dinheiro, para o sustento dele, ajudar a aumentar a renda familiar em casa, ou alguma outra coisa nesse sentido? Fica difícil de acreditar.

Para esses pedintes nos eventos, como no Galegão e Vila Germânica, basta colocar alguns policiais militares, ou até fiscais da prefeitura ou ainda um atividade regularizada, alguém com essa tarefa específica, remunera o profissional e que, de uma forma ou outra, acaba por gerar empregos.

Sei que existem casos, devido aos lugares diferenciados e horários diversos, fica um pouco mais difícil o controle e a coibição, mas se houver vontade também se resolve.

Tem o caso de um cidadão que eu já vi diversas vezes, nos semáforos da rua próxima a Ponte de Ferro, com a Avenida Beira Rio, também na Rua Nereu Ramos, na Rua Max Hering e outras vias do centro da cidade. Dá próxima vez pretendo confirmar quem é essa pessoa, mas ele me recorda um jovem que eu via jogar futebol, em campeonatos amadores de bairro em Blumenau. Isso nos anos de 1995 e 1996. Em campo ele era chamado de Cafu. As jogadas na lateral direita lembravam o capitão do penta e fazia dele um exemplo aos moleques da época, assim como eu.

Lamentavelmente, a última notícia que recebi desse cidadão era a de que ele tinha se tornado um usuário de crack.

Morrendo de amor

A velhice é uma maneira de contar o tempo que vivemos simplesmente ou representa algo que implica naquilo que somos de verdade? É esta a reflexão que o escritor e jornalista colombiano, Gabriel Garcia Márquez, traz no livro Memórias de minhas putas tristes.

O texto, rico em metáforas, foi inspirado na obra “A casa das belas adormecidas” de Yasunari Kawabata. É um romance muito bem escrito com uma narrativa descritiva que explora o cenário e faz com que o leitor se sinta como se estivesse dentro do contexto.

Conta a história de um jornalista ancião que na véspera de seu aniversário de noventa anos sente um súbito desejo de viver uma noite de amor com uma virgem. Uma jovem que exale a pureza de nunca ter sido tocada. Ao narrar essa história, Márquez mostra como o coração do velho é invadido pelo amor. Sentimento que até então somente tinha ouvido falar, sem conhecer realmente o significado. Uma menina de 14 anos desperta uma chama oculta na vida do personagem, que passa a transbordar esse sentimento. Sem nunca ao menos conversar com a garota, ele tem a certeza do amor incondicional que sente por ela.

A história toca delicadamente em assuntos como pedofilia e prostituição. Mas de uma leveza tão ímpar que o leitor não dá importância para os polêmicos temas. O fim da vida, o amor verdadeiro e a busca pela felicidade são abordados de maneira encantadora. O livro mostra que é possível amar e viver esse amor intensamente na terceira idade. Que a velhice não é sinônimo do fim da vida amorosa e sexual. Que é permitido sim, morrer de amor.

Neste Natal não coma o presépio

Natal – época de reflexão, de pensar nas atitudes tomadas e desejar dias melhores. Época de não pensar apenas em presentes, comercialmente instituídos, mas de pensar em nascimento e no renascimento de nossos sonhos.

Ao contrário da imagem de saúde e alegria que nos é passada pelos grandes meios de comunicação em comerciais natalinos de produtos alimentícios, a verdadeira face dos frigoríficos é de uma brutalidade chocante. As condições em que são mantidos e abatidos os animais de consumo são extremamente cruéis. Usam-se métodos de criação seletiva para acelerar a taxa de crescimento e maximizar a massa corporal. Todos esses animais, especialmente os perus, muito consumidos no Natal, recebem freqüentemente altíssimas doses de hormônios anabolizantes, antibióticos e todo tipo de química para engordarem. Ganhando músculos, dão a impressão de serem animais saudáveis, que viveram uma vida normal e agradável antes de serem abatidos.

A verdade é que, muitas dessas aves sofrem de má formação genética ou simplesmente não agüentam o peso sobrenatural de seus corpos doentios sobre as pequenas pernas, vivendo sob o constante sofrimento de possuir um corpo deformado em nome do exigente paladar humano e isso pode levar a infecções das articulações da perna e joelhos e prostração generalizada.

A expectativa de vida natural de um peru é de dez anos. Os perus das fazendas de criação são mortos ao completarem de 12 a 16 semanas, dependendo do tamanho que a ave já tiver atingido. Às vezes, os perus mais defeituosos chegam a ser mortos a pauladas pelos criadores, que só são capazes de enxergar duas coisas nesses seres: lucro e prejuízo.

A tradição de se comer peru no Natal entra em contradição quando lembramos que nesse dia esperamos celebrar o amor, a compaixão e não simplesmente comer um determinado prato numa determinada data. De nada vale a tradição se não nos lembrarmos o porquê dela ter sido criada. Conscientizando-nos da quantidade de sofrimento que patrocinamos ao comer um pedaço de carne, poderemos então concretizar uma real mudança em nossas vidas e através dela nos alinharmos com a palavra do Cristo, que sempre pregou o amor e o respeito. Neste natal, pare, pense, reflita...

E deixe para o Papai Noel uma de nozes na véspera de Natal. Quem sabe ele também não coma carne.

Façamos um Feliz Natal!!!


+ Acesse este vídeo e promova a paz neste Natal

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

O Cinema das Pernas Quebradas

Uma idéia na cabeça... Uma câmera na mão! Glauber Rocha cunhou essa frase na década de 80. O lendário Diretor do movimento chamado “Cinema Novo”, é lembrado até hoje. Quem viu seus filmes não esquece dos personagens. “Se entrega Corisco”, emblemático duelo do filme Deus e o Diabo na Terra do Sol. Agora a década é outra, o cinema já não é mais preto e branco, e o digital está grudado nas mãos de cineastas pelo mundo.

Depois desse trecho de abertura, uma pergunta ronda a minha mente: Quem faz cinema em Blumenau, que foi o berço da comunicação catarinense?

Cidade de Willy Sievert, Walter Mogk, só para citar alguns dos precursores do cinema no Estado. E o apaixonado Herbert Holetz, com mais de 3.000 filmes em seu arquivo pessoal, nada de DVD, tudo VHS na sua coleção de clássicos que usa todas as segundas-feiras para exibir no Cinearte da Fundação Cultural. Nomes respeitados dentro da cultura cinemática de Blumenau.

Então, nada mais justo se pronunciarmos: Sylvio Back! O seu filme mais famoso Aleluia Gretchen (1976). Não pensem que tem a ver com aquela Gretchen que rebola. O filme tem uma temática pesada, é uma história sobre nazismo. Quem nunca ouviu falar dele, saiba que ele é um dos cineastas mais premiados do Brasil. Conhecido e aclamado com pouco mais de cinqüenta láureas na terra verde e amarela e internacionalmente também. Seu projeto mais recente está em fase de produção. Tem lançamento previsto para o segundo semestre de 2009. Um documentário que conta a vida e a morte da guerra mais sangrenta do Estado. “O Contestado – Restos Mortais”.

Pois bem! Depois dessa pequena explanação sobre alguns personagens blumenauenses, será que já podemos responder a pergunta acima? Posso tentar!

Em Blumenau existem Produtoras de Vídeo espalhadas pelos quatro cantos da cidade. Algumas tentam dar asas ao cinema (claro, fora do horário comercial, pois tem que sobreviver com programas de TV, comerciais, e afins).

O incentivo para que realizem obras primas na cidade, é pequeno. Existe o Festival de Curtas do Energia, já tentando incutir na cabeça dos adolescentes a importância da sétima arte. É um passo, em meio a diversas pernadas para chegar ao topo da escada. A Fundação Cultural, por meio da Lei de Incentivo a Cultura, dá apoio a vários projetos, não só para filmes. Porém, ainda está longe de oferecer quantia suficiente para uma boa produção. Falta ao poder público iniciativa para organizar festivais que tragam esperança para os cineastas blumenauenses. A Prainha, coitada dela, com sua concha acústica, que de acústica não tem nada, hoje é o lar das capivaras. A revitalização da rua XV de Novembro saiu do papel, e por que o projeto da Prainha não sai também? Um cinema a céu aberto, que tal?


Alô Prefeito... Alô novos vereadores!

Como se não bastasse toda essa dificuldade em produzir cinema na cidade, ainda faltam às empresas consciência. Como é suado conseguir incentivo do empresariado para a cultura. Mal sabem eles, que cultura é educação, e educação serve para toda a vida.

Enfim, MERDA para o cinema! Ah, apenas para explicar o MERDA aqui usado não é palavrão, é a forma como no teatro e no cinema o pessoal deseja SUCESSO a um empreendimento!

Mundo (In)sustentável

“Não há problema mais delicado para o meio ambiente, hoje, que o da comunicação. Só ela pode retirar as chamadas questões ambientais do gueto em que foram colocadas (fazendo de conta que são isoladas, apartadas) e levar a sociedade a entender que todas as ações humanas têm impactos sobre o concreto a água, o solo, o ar, os seres vivos”. (André Trigueiro)

O mundo chegou ao seu limite. A situação se tornou insustentável. Os problemas relacionados ao meio ambiente já podem ser vistos a olhos claros. As previsões dos cientistas de todo mundo é de que se nada for feito agora, todos pagaremos um preço muito alto no futuro. E, como o papel da mídia se tornou de suma importância nos dias atuais, tanto para o bem quanto para o mal, iniciativas como a do Jornalista André Trigueiro de mostrar formas de criar um mundo sustentável podem fazer toda a diferença a longo prazo.

A velocidade assusta. Os recursos naturais nunca foram extraídos da natureza numa rapidez tão grande. O consumo aumentou de forma assustadora nas últimas décadas, e tendem a aumentar ainda mais com o advento do capitalismo em países que antes viviam fora deste sistema, como é o caso de China e India. Com o crescente aumento da população e dos melhores padrões na qualidade de vida, também crescem as demandas por alimentos e energia. Isso trouxe inúmeros problemas para uma sociedade já insustentável: crescente dependência por fontes de energias não-renováveis (Petróleo, Gás Natural), aumento da produção do lixo urbano, poluição da água e do ar.

Todos estes problemas fazem do livro Mundo Sustentável um poderoso aliado na luta contra o aquecimento global. Numa série de reportagens, entrevistas, artigos, comentários contidos nas mais variadas mídias, o jornalista tenta levar a toda sociedade novas formas de pensar e usar os recursos naturais. Formas simples como a separação do lixo, reciclagem da água, uso de novas fontes de energias-renováveis (solar, eólica), e os meios de transportes alternativos.

Mesmo com as mais sombrias previsões sobre as mudanças climáticas, o jornalista tenta salientar que está nas mãos da mídia o poder de promover as mudanças tão necessárias na mentalidade da população em geral. Mas para que isso aconteça, é preciso que seja dado o devido espaço dentro dos meios de comunicação para alertar a toda sociedade sobre os riscos de se continuar vivendo de uma forma insustentável.


O autor André Trigueiro é jornalista com Pós-graduação em Gestão Ambiental pela COPPE/UFRJ, Professor e criador do curso de Jornalismo Ambiental da PUC/RJ, autor do livro Mundo Sustentável - "Abrindo Espaço na Mídia para um Planeta em transformação" (Editora Globo, 2005), Coordenador Editorial e um dos autores do livro "Meio Ambiente no século XXI", (Editora Sextante, 2003).

Bruce Lee

Bruce Lee foi um dos maiores pensadores do século XX. Sua influência se estendeu por várias áreas do conhecimento humano, passando pelo cinema até chegar a Filosofia. Desde o primeiro momento que ingressou na Universidade de Washington e conheceu sua futura esposa linda Emery, Bruce Lee teve como meta principal a busca de um maior conhecimento de si mesmo e do mundo a sua volta.

Conhecido principalmente por seus filmes de artes marciais, ele foi muito mais que apenas um ator de cinema. Antes de tudo, foi um profundo estudioso dos problemas relacionados à existência humana. Seus golpes não visavam nenhum adversário em especial, mas sim derrubar nossos medos mais profundos.

Ele sempre foi um leitor assíduo. Tinha em sua biblioteca mais de 2000 livros que abordavam os mais diversos assuntos, entre eles: medicina, física, química, nutrição, sociologia entre outros. Tanto de autores do Oriente quanto do Ocidente. Acreditava que a verdade não estava guardada em um único continente ou país. E foi principalmente em seus estudos e reflexões sobre as religiões budistas e taoistas, que encontrou uma base sólida onde desapego e sabedoria se uniram ao Kung Fu chinês para criar um estilo único de combate: O Tao do Jeet Kune Do.

A maior característica de sua vida era a simplicidade. Tanto seu pensamento, como sua própria visão da vida humana eram muito simples. Dizia que todo ser humano poderia alcançar a felicidade se acreditasse mais na força criadora que existe dentro de cada um de nós. E que deveríamos deixar de lado toda a nossa tendência de imitar os outros e aquilo que já foi feito, e buscar nos expressarmos da forma mais criativa e espontânea que pudermos. Bruce Lee enxergava a vida como uma grande peça teatral, e antes de tudo se considerava um artista marcial. E, para infelicidade geral, saiu de cena cedo demais.

Bruce Lee não desejava discípulos. Tinha em mente que cada um deveria criar seu próprio destino. Mas como fazer isso? Através de um mergulho dentro de nós mesmos. Olhar para nosso condicionamento da forma mais sincera possível, sem tentar esconder nossos defeitos e vícios. Ele tinha o desejo de que seus escritos fossem ferramentas capazes de libertar as pessoas de moldes e idéias pré-concebidas. Para o bem ou para mal, cada qual deveria escolher sua estrada. Mesmo que seja um caminho estreito e tortuoso.

Depois de passados 35 anos de sua misteriosa morte, o pensamento de Bruce Lee continua vivo na vida de inúmeras pessoas ao redor do globo. Seu exemplo de superação e força de vontade perante as dificuldades da vida humana, sempre serão lembrados como uma forte inspiração para todos aqueles que ainda não perderam a esperança no homem e na construção de um mundo mais justo e fraternal.

Nascendo dentro da água

O parto, que na antiguidade e até não muito recentemente era feito em casa, pelas famosas parteiras, pouso a pouco passou para a esfera médico-hospitalar e nossas famílias foram ficando cada vez menores. Fomos perdendo, assim, o contato com as mulheres mais experientes. Dentro de hospitais e maternidades, a assistência passou para as mãos de uma equipe especializada como o médico obstetra, a enfermeira obstétrica, a auxiliar de enfermagem e o pediatra.

Ao médico cabem os aspectos técnicos do parto. As enfermeiras obstetras passam de leito em leito, se ocupando com uma, e outra mulher. Elas cuidam para que nada falte ao médico e à enfermeira obstetra. O pediatra cuida do bebê. Apesar de toda a especialização, ficou um vazio: quem cuida especificamente do bem estar físico e emocional daquela mãe que está dando à luz? Essa lacuna pode e deve ser preenchida pela doula ou acompanhante do parto. A palavra, doula, vem do grego “mulher que serve”. São mulheres que dão suporte físico e emocional a outras mulheres antes, durante e após o parto.

O ambiente impessoal dos hospitais, a presença de grande número de pessoas desconhecidas em um momento tão íntimo da mulher, tende a fazer aumentar o medo, a dor e a ansiedade. Essas horas são de imensa importância emocional e afetiva, e a doula se encarregará de suprir essa demanda por emoção e afeto, que não cabe a nenhum outro profissional dentro do ambiente hospitalar.
A experiência do parto é a maior experiência que uma mulher pode ter em sua vida. Para que isso aconteça, a liberdade de escolha é um fator muito importante neste caso. Os partos mais comuns são o normal e a cesariana ou (cesárea), mas existem também o Parto Vaginal, o Natural, o Fórceps, o Cócoras, o Humanizado, sem Dor, Leboyer e o novo método que é o Parto na Água.

A água é utilizada no parto por ser um elemento que proporciona o relaxamento para a mãe no momento em que ela estiver em trabalho de parto. Esse método pode ser usado no chuveiro ou em uma banheira comum, ou até mesmo em uma banheira de hidromassagem.
Pode parecer estranho dar á luz dentro d’água. Mas não é nada complicado, basta entender como funciona: A água proporciona ao bebê uma reprodução muito parecida com o ambiente de sua gestação. Com o nascimento na água, o bebê viaja suavemente de um lugar quente, molhado e seguro, dentro do corpo de sua mãe, para outro lugar com as mesmas características. Neste processo, a gestante sente menos dor, e não tem a necessidade de intervenção médica.

O contato com a água cria uma pressão igual em todas as partes do corpo. A mãe e o bebê sofrem menos ansiedade e a mulher pode encontrar uma posição cômoda e eficiente que facilite o nascimento do filho. A água... sim, esse bem natural que hoje muita gente desperdiça, proporciona uma maior flexibilidade em todo o processo de parto, a mãe sente menos pressão no abdômen e no útero durante as contrações e o bebê não recebe os estímulos que o induzem à respiração, presentes no nascimento seco. Esta é uma forma suave de se estimular a respiração do recém nascido. Neste ambiente, até os gritos são menores.

Mas agora, é claro, você deve estar se perguntando: este modo de parir um filho é seguro? A resposta é sim, é um tipo de nascimento tão seguro. Ele é contra indicado em casos de bebê com peso previsto para mais de 4500 gramas.


Se você quer saber mais sobre o assusnto, uma boca dica é a leitura de O Parto na Água, escrito pela enfermeira obstetriz Cornelia Enning, e lançado pela Editora Manole. Mas em Blumenau você também pode ter mais informações na Clínica IANG, em frente ao Hospital santa Isabel, que é especializada no assunto.

Ibes-Sociesc e a Cultura Afro

O Ibes Cultural em parceria com o Diretório Central de Estudantes do IBES-SOCIESC e a Fundação Cultural de Blumenau realiza até a próxima sexta-feira, dia 21 de novembro a exposição comemorativa ao Dia da Consciência Negra, que é festejado em todo o Brasil no dia 20 de novembro.

A mostra conta com diversos elementos cedidos pela Fundação Cultural blumenauense que mantém em seu acervo e tem como principal objetivo promover a reflexão e a discussão sobre discriminação racial, especialmente contra negros e seus descendentes, que formam a maioria da população brasileira.

Objetos, esculturas, textos e fotografias sobre a cultura afro-brasileira vão ficar expostos na Biblioteca do Ibes Sociesc, no quinto andar da instituição de ensino superior, até na próxima sexta-feira, dia 21,com visitação gratuita das 7h30min às 22h.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O 'X' do Alemão


O Essenwagen é uma verdadeira cozinha sobre rodas. Durante os desfiles da Oktoberfest prepara e distribui, em plena rua XV de Novembro, uma das iguarias da festa, muito disputada pelos turistas, o X-Alemão.

O joalheiro Marcos Nicoletti, natural de São Paulo, migrou há mais de 20 anos para Blumenau. Durante o mês de outubro, ele se transforma no “sagaz Cheff Nicoletti” responsável pelos lanches do Essenwagen, que traduzindo significa “Carro da Comida”.

O carro alegórico foi idealizado por cinco amigos (Fábio Fiedler, Béio Cardoso, Victor Rambo Junior, Paulo Kloepfel Neto e Cheff Nicoletti) que já participavam dos desfiles com o grupo Cidade de Blumenau. Dessa experiência tiveram a idéia de montar seu próprio grupo e agregar um elemento novo no evento: a gastronomia. Assim nasceu o Essenwagen.



A característica marcante do grupo é a cor laranja, que já se incorporou a Oktoberfest. O tom predomina na rua XV de Novembro quando os integrantes passam por ela. A “ala feminina” do grupo tem o papel especial de distribuir os lanches preparados no decorrer do desfile, além de encher os olhos dos turistas com sua beleza e simpatia. “Sempre escolho crianças ou idosos para entregar o X-Alemão" afirma a integrante Camila Bueno.

A música também é um elemento que não poderia ficar de fora. O músico Fonga Neto, autor da composição, Essenwagen, o Carro do X-Alemão, está junto com a Banda VOX3 alegrando os setores da Oktoberfest. A marchinha é uma das mais pedidas pelos foliões e já é hit na festa.

As novidades sobre o grupo podem ser acompanhadas pelo Fotolog que reúne várias fotos que mostra a evolução do grupo ao longo dos anos. No orkut existe a Comunidade do Essenwagen que reúne vários simpatizantes do grupo, famintos por chegar o mês de outubro.

Democracia chega ao luxo

Da ostentação à nutrição da vaidade, a indústria do luxo movimenta cerca de US$ 4 bilhões por ano no Brasil, tornando-se não apenas um privilégio da elite. Pode ser surpreendente, mas o Brasil é um dos países que mais consome produtos de luxo.

Apesar de o número de brasileiros com alto poder aquisitivo não ser muito elevado, os aspectos emocionais fazem com que o consumo impulsivo seja mais saliente do que o necessário.

Com o crescimento econômico desta década e as facilitações de crédito, as classes C, D e E adquirem produtos antes exclusivos das classes A e B. “Compramos um aparelho DVD porque desejamos assistir a um filme. E se não tiver condições de pagar à vista, a gente faz à prestação”, afirma categoricamente a diarista Jurema Fátima Mileschi Cruz, ter se arrependido de algumas compras a prazo que já fez.

A facilidade de pagamento é a principal arma do comércio, que proporciona prestações a perder de vista, popularizando o luxo. Evidentemente que, mesmo vivendo com simplicidade, ninguém comprará um walkman se puder adquirir um Ipod em 18 vezes.

Para o professor de Filosofia, Wellington Lima Amorim, hoje, o luxo está travestido com a idéia do consumo. “A sociedade vive um estado de orgia, onde tudo é consumido e se torna mercadoria”, avalia. Hoje, todas as classes têm acesso a bens materiais e serviços que antes só as classes altas desfrutavam.


Para ir mais longe no assunto, dê uma conferida nestes links que abordam a questão da democratização do luxo

Interior paulista e a classe C impulsionam a venda de jóias

O novo luxo. Trading Up e Trading Down.

Luxo Popular - A nova fronteira do consumo

Acorda Blumenau

Dona Maria perdeu tudo. Foi-se a casinha, os móveis, a comida que estava na dispensa. Um deslizamento de terra provocou o desabamento da pequena casa que ela morava com o marido e os quatro filhos. A família de dona Maria é uma das quase 100 famílias da cidade que estão desabrigadas. A maioria, cerca de 60, são moradoras da região da Rua Coripós. Outras 30 da Rua Pedro Kraus. Toda essa tragédia é por causa das chuvas dos últimos dois meses.

Deslizamentos em Blumenau não são novidades. Famílias invadindo morro, também não. Construção em áreas irregulares, áreas verdes e sobre córregos são comuns. Aí aparece o governo municipal e culpa as invasões. E eu pergunto: cadê a fiscalização? Se você for à prefeitura, cumprir todas as etapas de uma construção regular, pagar engenheiro e os encargos sabe quem vai aparecer na sua construção? Um fiscal. Porque eles não vão aos morros? Medo? Incompetência?

O governo alega não ter fiscais suficientes. Pois bem. Eu, sim eu mesmo, construí um muro de contenção e dei uma “arrumada” em casa. Tudo como manda o figurino. Autorização para terraplenagem, para o muro, planta da construção do puxadinho. Em seis dias, seis vezes o fiscal apareceu. Em cada uma delas solicitou os mesmos documentos. Olhou e foi embora. Sempre com o argumento que havia recebido uma denúncia. Enquanto isso, pelo menos seis casas foram construídas no alto do morro, na encosta, sem ninguém sequer olhar para o local.

É muito fácil culpar a invasão. Criticar quem vem de fora em busca de vida nova e é enganado por aproveitadores que vendem terras irregulares. E preste atenção, estas pessoas moram em locais considerados irregulares pela prefeitura, mas são obrigadas a pagar IPTU. Não tem algo errado aí? O governo não investe em prevenção e agora tem cerca de 100 famílias para dar abrigo. O que custa mais caro? Você já pensou nisso quando foi votar? Ou é daqueles que fica contente porque passou asfalto na frente de casa e, por favor, ne? pagou por isso! Ta na hora de acordar!

Nem atrás das grades o preso perde o poder

Estar preso em uma penitenciária nunca foi sinônimo de burrice, mas já foi de repressão durante a ditadura militar. O tema abordado por Carlos Amorim no livro “CV_PCC - A irmandade do crime” nos dá a oportunidade de entender o que acontece em nossos presídios. Conhecer o passado é essencial para se compreender o presente. Amorim traz informações de como se iniciou a falta de preocupação com os criminosos no país.

Enquanto os ditadores da época se interessavam em assegurar a “ordem” de um país que clamava por justiça e liberdade, deixaram de lado questões que, querendo ou não, hoje se tornam conseqüências de anos controlados por punhos de ferro. Na mesma cela, ladrões de galinhas e traficantes de drogas se uniam a pensadores revolucionários. Era o mesmo que juntar a fome com a vontade de comer. Socialistas ou anarquistas queriam mais é que pegasse fogo, o importante era tirar o controle dos militares. Assim, o estrategista se aliava à força bruta e criava alternativas para confrontos diretos com o Estado. De dentro da cela os chefes continuavam tendo controle do que acontecia do lado de fora. Nascia a corrupção, já que eram os seguranças que traziam e levavam informações.

Hoje, além da falta de ocupação, a precariedade dos presídios abre oportunidades aos detentos para “expandir” seus horizontes – trocar experiências para futuras missões. Mais uma vez a “inteligência do crime“ ganha espaço diante o Estado – nem preso eles perdem o poder. O reflexo disso está, hoje, voltado contra a sociedade.

Essa é uma ótima leitura para quem quer conhecer uma parte da história recente do Brasil, e entender o que acontece em um país que em alguns momentos esconde a sujeira de baixo das fardas.

Muita adrenalina em 007 Quantum of Solace

As aventuras de James Bond no cinema chegam à sua vigésima segunda edição. Com tanta seqüência acontecendo, o agente passa por algo muito comum no cinema: o “primeiro” filme gera uma expectativa enorme para o “segundo” que, não consegue corresponder. Acontece em 007 Quantum of Solace, onde os fãs do Bond mais clássico voltam a respirar aliviados, mas vai deixar o gosto de “quero mais”.

A história já começa tirando o fôlego, com uma perseguição de carros pelas ruas estreitas, seguida por uma perseguição a pé, pelos telhados da Itália. Duas cenas que nos afundam na poltrona do cinema, sem querer sair dali. Entre as perseguições, lembramos da motivação do agente. Ele só faz o que faz, porque está com muita raiva.
Ele quer vingança. Mataram a Vesper Lynd, o amor de sua vida em Cassino Royale e é pouco depois desse fato que a história é ralatada.

James age, durante todo o filme, por vingança, com ódio no coração. A interpretação de Daniel Craig, que em momento algum alivia a sua expressão, deixa isso bem claro.
A maneira como ele “se vinga” não é do mister Bond que conhecemos em Cassino Royale —em sua primeira missão como um agente “00″. Ele está sempre com aquela arminha pequena resolvendo seus problemas. Não precisa arrancar a cabeça do inimigo com um machado, mas dá umas porradas nele antes. Demonstra que está com ira — tipo o Batman faz na cena do interrogatório em The Dark Knight, lembra?!

Outro ponto a ser comentado é que o roteirista e o diretor erraram ao tentar transformar a nova bondgirl, Camille (Olga Kurylenko), em alguém tão importante para 007 quanto Vesper Lynd. Não no mesmo sentido, mas ainda assim, a história dela significa muito pra ele, já que, da mesma maneira, ela buscava vingança. Ficou um pouco artificial, ainda mais depois que rolou um beijo. Só um. Bem rapidinho. Mas rolou! Completamente desnecessário, nesse caso. Fora que eles só se juntaram por conta do vilão — ela estava infiltrada na organização de Dominic Greene (Mathieu Amalric), na busca da vingança dela… E, bem, aí o resto você tem que conferir.

Quantum of Solace não consegue igualar ou superar o antecessor por conta desses problemas, mas ainda assim empolga. A história, de maneira geral, por mostrar um 007 intermediário, fica a desejar, mas as perseguições as mais legais que eu já vi — de carro, a pé, de lancha, avião… — e aquela coisa de “mentira” que o pessoal reclama é gigantesco. Não é tipo o cara surfando numa tsunami com uma porta, ou de saltar de pára-quedas. Como Cassino Royale, o filme está mais “true”, está mais próximo de um ser humano. Ele faz suas mirabolâncias, mas ainda possíveis.
Por fim Quantum of Solace ainda é um filmão e vale o ingresso.

Até quando usuários de ônibus vão pagar o pato?

Chegou novembro. Oba, sol, calor, praia. Nada disso. Chuva, alagamentos, deslizamentos. Nada de praia, nada de entusiasmo, nada de ônibus. É, ônibus! Se você não depende deles, então descarte este texto. Mas se este é o seu transporte no dia-a-dia fique sabendo que novembro é data base dos motoristas e cobradores reivindicarem salários. Lembra do ano passado? Paralisações, greve. É nada mudou!

Não houve acordo – aliás, acordo em convenções trabalhistas é coisa rara hoje em dia. Motoristas e cobradores querem 10% de aumento salarial, mais R$ 200 de vale alimentação, rádio nos ônibus, quinta folga para toda a categoria e outras cláusulas. Os empresários oferecem 7,5% de reajuste, menos de R$ 200,00 no vale alimentação e não aceitam algumas cláusulas da convenção. Resultado: você no ponto e o ônibus não vêm.

Ninguém avisa, ninguém dá satisfação. E fica por isso mesmo. Perdeu o horário, chegou atrasado, o patrão descontou? Problema seu! Motoristas e cobradores são trabalhadores, esqueceu? E você, é o que? O que tem a ver com isso? Nada? Puro engano. Você é a força que eles precisam. Mas imagine. Se nós, simples usuários do transporte coletivo, resolvermos nos organizar e não utilizar mais o transporte, o que pode acontecer? Vamos a pé, de carona, de bicicleta, sei lá. Mas não vamos mais de ônibus. Uma semana, três dias, um dia. Já imaginou? O prejuízo das empresas? E os motoristas e cobradores? Eles ficariam com medo de perder o emprego. E nós, que bancamos o salário e o lucro deles, aí sim faríamos nosso verdadeiro papel. Que tal?

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Fazendo arte!

Desde criança ouvimos aquele ditado "Não faça arte", se referindo às travessuras muito comuns nesta fase da vida. Estudos da Dana Fundation, instituição destinada a pesquisar o cérebro humano, revelaram que a criança motivada a apreciar arte desenvolve habilidades como atenção e estratégia de memorização; aumenta o senso crítico e estético; libera a criatividade e a curiosidade, elevando também a sua auto-estima.

Para quem se interessa sobre este tema, uma boa sugestão de leitura é o livro lançado pela editora portuguesa ASA”A Infância da Arte, a Arte da Infância”, de Dalila D’Alte Rodrigues,que além de escritora é licenciada em artes plásticas e pós-graduada em história da arte.

Para Dalila, desenhar, pintar com aquarela, fazer teatro, tocar instrumentos, entre outras manifestações artísticas, podem e devem ser motivadas pelos pais e educadores, de maneira que elas sejam prazerosas para as crianças. Neste sentido, alerta Rodrigues, é importante respeitar a individualidade e o gosto de cada um. Também merece ser considerado saber que, para instigar a criança a gostar de arte, é de igual importância falar sobre arte, como ainda incluir passeios à exposições ou peças de teatro, bem como estimular as pessoas a ouvirem músicas com instrumentos e gêneros variados em seu dia-a-dia.

Segundo o estudo da escritora portuguesa, o estímulo não deve ter o caráter de algo mecânico ou obrigatório, uma vez que isso pode se tornar um peso na infância, impedindo os benefícios. Aqui no Brasil, a boa notícia é que nesse ano foi aprovada a Lei 11.769 que inclui a disciplina sobre música no ensino fundamental e médio em todas as escolas, que terão três anos para se adequarem à nova legislação.

Família Lima faz show no Castelo Havan em Blumenau

Aos amantes do grupo musical Família Lima, uma boa notícia: o quinteto foi escolhido como a grande atração do Natal Luz Havan 2008, previsto para o dia 21 de novembro, às 21 horas, no Castelo Havan, da rua XV de novembro em Blumenau. Além dos músicos, o acendimento de 200 mil lâmpadas e a chegada do Papai Noel estão no planejamento da noite. Consta ainda do programa, um show pirotécnico com muitos fogos de artifício.

De acordo com os organizadores do evento, os cinco integrantes da Família Lima – Lucas, Amom, Allen, José Carlos e Moisés – se apresentarão na marquise do Castelo, o que permitirá que o público possa assisti-los tanto da praça em frente à loja quanto da rua XV de Novembro. No repertório, uma variação de estilos e músicas. Haverá, certamente, uma ênfase em Carmina Burano, o novo álbum do quinteto, porém o espetáculo irá privilegiar a platéia com sucessos consagrados e canções natalinas, além de composições de Carl Orff, Mozart, Puccini, Vivaldi e até mesmo Renato Russo

As mulheres lutam por espaço na política

Nas últimas eleições para o Legislativo Municipal, dentre as candidatas mulheres, apenas a vereadora Helenice Lucheta (PSDB), com três mil cento e quarenta e seis votos, saiu eleita da disputa, Marlene Schlindwein (PMDB) e Norma Dickmann (DEM) conseguiram apenas a suplência em seus respectivos partidos. Mesmo sendo a maioria votante, as mulheres ainda possuem baixa representatividade nos três níveis de poderes.

Segundo dados do IBGE, Blumenau conta com 109.090 eleitores do sexo feminino, contra 101.578 do sexo masculino, o que demonstra a importância do voto consciente por parte das mulheres nas urnas. No Brasil elas representam 50.8 % do eleitorado brasileiro.

As mulheres mais jovens vêm conseguindo quebrar um paradigma, que a sociedade por comodismo ou por imposição, aceitava pacificamente até pouco tempo atrás: a condição estabelecida de que as mulheres eram inferiores aos homens. Portanto hoje, com uma participação mais efetiva, as mulheres demonstram que são capazes de enfrentar uma campanha ou assumir uma cadeira de forma igualitária com os homens. Entretanto, muita coisa ainda precisa mudar.

A suplente Marlene Schlindwein explica que o parlamento necessita de igualdade, “um governo só de homens ou só de mulheres não é competente o bastante para responder as necessidades coletivas. A igualdade permite aproveitar mais a sensibilidade, a energia, o sentimento, a pluralidade e a diversidade que tornam a humanidade tão especial”, argumenta.

E viva o tio Gê

Tio Gê para os mais íntimos...
É, o tio Gerúndio!

Tio Gerúndio é aquele tio chaaaaato.
Que sempre diz coisas que são só enrolações desnecessárias...
É... ele não é objetivo nas coisas que diz, sabe?
Me disseram ontem: “vou estar fazendo isso pra você”. Poxa, esse “vou estar fazendo” parece que vai fazer só lá no dia de São Nunca, ou então só quando tiver vontade...
Ah! bem que ele poderia ter dito “vou fazer isso pra você”, porque aí sim, daria noção de que realmente será feito e logo.

Mas tem outras coisas do tio Ge que são terríveis também, quando ele “invoca” ah, ele invoca, e não tem santo que faça ele mudar...
Outro dia quando fui visitar minha tia, encontrei ele e em menos de 5 minutos de conversa, fui bombardeada por suas pérolas:
- vou estar trabalhando amanhã
- vou estar arrumando aquilo
- ao meio dia quando você voltar, vou estar almoçando
- vou estar conversando com a sua prima sobre isso

e tantas outras coisas...

O que mais me preocupa é que tem gente que acha o tio Gê legal, bonito, e resolve imitá-lo achando que “vai estar” arrasando.

Não dá,
tio Gê é enrrolado;
tio Gê não tem precisão;
tio Gê fica chato quando não pára;
tio Gê tá sempre querendo mostrar serviço;
tio Gê é possessivo e quando acha que “dominou”, não larga mais...

E só pra vocês ficarem avisados (é, porque dizem que quem avisa, amigo é), o tio Gê brigou com a tia Grá... É, a tia Grá... a tia Gramática, e dizem que a briga foi feia.

Você é feliz?

Todos buscam a felicidade, entretanto a maioria das pessoas não se dá conta de como é ou quando a está vivenciando. Maria Antônia da Silva é professora e conta que nos momentos mais felizes da sua vida não percebeu ou teve medo de dizer que vivia seu maior momento de felicidade. “Temos medo da felicidade” conta Maria Antônia. “Temos medo de dizer que estamos felizes”.

Um estudo realizado pelos psicólogos ingleses Carol Rothwell e Pete Cohencom em 2003 afirma que a felicidade pode ser considerada, literalmente, uma questão matemática. A pesquisa indica que uma equação pode denominar o grau de felicidade de cada individuo. O equilíbrio estaria em saber dosar visão de mundo e adaptação, estabilidade emocional e auto-estima. Segundo os estudiosos, a equação da felicidade seria = P + (5xE) + (3xH). Trocando em miúdos:

P = As características pessoais incluiriam as perspectivas de vida, adaptabilidade e capacidade de manter-se otimista ante a diversidade.

E = saúde, estabilidade financeira e amizades

H = A auto-estima, expectativas, ambições e senso de humor

Tente aplicar esta fórmula e descobrir se você é uma pessoa feliz. Se achar que alguma coisa está meio estranha, quem sabe seguir as dez atitudes para encontrar a felicidade, desenvolvida por um grupo de especialistas australianos, não pode fazer a diferença que você tanto espera? Não custa nada tentar!

DEZ ATITUDES PARA SER FELIZ

1 - Saiba para onde está indo
Pessoas felizes tem os seus objetivos claros e bem definidos.Focalize o que quer ser e estude o que precisa para chegar lá.

2 - Saiba porque está indo
Desenvolver um sentido de finalidade na vida aumenta as chances de ser feliz.

3 - Use os seus pontos fortes
Encontrar a felicidade é encontrar maneiras de focalizar a vida em torno dos seus talentos e qualidades.

4 - Não vá sozinho
Aproveite o apoio dos amigos e familiares. Não basta receber, é preciso dar.

5 - Tenha uma atitude positiva
Se não é possível determinar o que acontecerá à sua volta, você sempre pode determinar como pensará a respeito do que acontece.

6 - Certifique-se de quem tem fôlego para ir em frente
Ser feliz depende, em parte, de ser saudável. Para isso, mantenha uma rotina de exercícios físicos, coma bem e descanse.

7 - Controle o seu caminho
A meditação e a comunicação podem ajudar uma pessoa a controlar a sua própria vida. Mas é importante saber que nem tudo pode ser controlado.

8 - Seja disciplinado
A felicidade não é nada mais do que um pouco de simples disciplina. Manter o foco ajudará você a ser feliz.

9 - Preste atenção a cada passo
Aprenda com os seus erros e se aperfeiçoe. Viva a vida no agora e curta a felicidade.

10 - Siga em frente
Às vezes nos deparamos com problemas e obstáculos. Pessoas felizes sabem disso e se adaptam quando necessário.

Para saber mais sobre o tema, visite http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/030106_felicidadecb1.shtml

Barack Obama e Papai Noel

Enfim o primeiro candidato negro dos EUA chega à presidência norte-americana, assumidamente com o pé na África. Democrata, possui o apoio de quase todo Congresso. Barack Obama também tem uma bela oratória, é defensor das minorias e convence; com um olhar determinado, deixa claro, nada das orgias bélicas de outrora! Chegou à Casa Branca de um jeito hollywoodiano eu diria, e totalmente integrado com as ferramentas virtuais que os jovens mais apreciam. Obama foi mais longe, também chegou a blogosfera e atraiu milhares de militantes.

Barack tem agora uma grande responsabilidade, ser herói! Fazer a diferença, consertar as tolices e extravagâncias "bushianas". O próprio nome já define: "bucha". Alavancar a economia do País e do mundo estão entre os grandes desafios a serem cumpridos pelo novo super-herói. Afinal quem não precisa dos EUA? E há aqueles que acreditam que ele tem a obrigação moral de defender as minorias, negros, gays, latinos e desabrigados após a decadência imobiliária.

Obama, assim como o Papai Noel, terá que ter saco para tantos pedidos! E como Papai Noel não existe, ele não vai conseguir agradar a todo mundo!

A vitória de Barack Obama demonstra ao mundo a vitória da democracia, o caminho para grandes mudanças. Prova também que uma eleição pode ser mais do que a escolha de um partido ou de um presidente, e se mostra como a resposta de uma sociedade inconformada com os rumos que a economia tomou, enojada com os desequilíbrios sociais...

Obama não venceu por ser negro e magro o que algo invejável nos EUA, nem por falar bem ou por ser Democrata, mas pela insatisfação do povo que nesse momento precisa desesperadamente de um herói ou um Papai Noel, negro, magro, integro, que defenda a Paz!

VIVA AS DIFERENÇAS, esse é o momento de Barack Obama.

Por um fio

Por pouco os estudantes brasileiros não perdem o direito de pagar meia entrada nos cinemas aos finais de semana. A lei que prevê que todos os alunos e idosos podem gozar do direito de pagar somente a metade do valor dos ingressos em eventos culturais como cinemas, shows e peças teatrais estava em discussão até o final do mês de outubro no Senado Federal. A ação entrou em discussão pelo motivo da disseminação de carteirinhas estudantis falsificadas, o que levou os produtores a cobrar um preço maior, como forma de evitar prejuízos.

Mas para o alívio da maioria não foi dessa vez que acabaram os privilégios, pelo menos não por inteiro. No lugar da restrição completa foi sugerida uma cota de 30% dos ingressos disponibilizados para serem destinados a estudantes e idosos. Essas cotas são uma reivindicação dos produtores dos espetáculos. Eles alegam que sem uma restrição do número de ingressos que devem ser vendidos pela metade do preço, ficam no prejuízo. Juca Ferreira ministro da Cultura, também defende a adoção do sistema de cotas.

Mas para a UNE (União Nacional dos Estudantes), é difícil fiscalizar o sistema de cotas, pois os produtores podem vender apenas algumas entradas pela metade do preço, dizendo que teriam disponibilizado toda a cota.
À Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) será apresentado um relatório que deve concluir normas sobre sistemas de fiscalização para venda de quantidade restrita de ingressos por um valor menor. Se aprovados, esses instrumentos precisam de regulamentação posterior para serem aplicados.

Aos 16 anos, Mallu Magalhães faz música de gente grande

Violão, gaita e refrões assobiados fazem da jovem Mallu Magalhães uma lembrança às antigas estrelas do folk norte-americano. A diferença é que Mallu é brasileira, tem apenas 16 anos e acaba de lançar seu primeiro CD.

O disco que leva o nome da cantora é resultado do sucesso de Mallu na internet, quando disponibilizou quatro de suas música no My Space. Com um trabalho de divulgação através de e-mail, Mallu começou a se apresentar por bares paulistas e caiu nas graças de jornalistas da Folha de São Paulo, JB e G1. Em menos de um mês, o MySpace da cantora saltava de mil para 70 mil acessos por dia.

Mas o disco de estréia não está por trás de uma grande gravadora. Mallu é agenciada pelo próprio pai, Eduardo Magalhães, que disse à revista Bravo! de outubro, não condenar a filha à ‘escravidão’ de gravadoras.

A jovem é influência da MPB, do rock setentista, do folk e qualquer semelhança com Bob Dylan não é coincidência. Mallu e suas música levam toques de simplicidade com jeito de menina. Toques da menina que faz música como se fosse gente grande.

Acesse o Myspace da cantora e ouça algumas músicas.

RBS governa SC

Ao ressaltar que a RBS tem 18 emissoras de televisão, dezenas de estações de rádio e uma dezena de jornais nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Celso Três chama a situação de “escândalo”. Confirma que há dezenas de procuradores no estado envolvidos na ação que pretende que a compra do AN seja desfeita.

Mas o procurador não para por aí. Quer, ainda, que seja cumprida a lei que diz que o grupo só pode ter no máximo duas emissoras no estado e que exigirá a implementação da programação local. O Ministério Público quer que a Justiça arbitre um percentual de 30% de programação local no âmbito estadual e 15% em cada região, no mínimo.

Com o poder que o grupo RBS tem hoje, em Santa Catarina, eles governam o estado, na opinião do procurador, que chama os órgãos do poder executivo de subalternos e ainda utiliza o exemplo: se um deputado federal de SC for propor uma legislação mais rígida para isso “a RBS vai fazer algumas reportagens contra o cara e ele está acabado. O cara não se reelege mais”.

Justiça de olho na oligarquia de comunicação em SC


A compra do jornal A Notícia pelo Grupo RBS pode realmente parar na Justiça. A novidade surpreendeu o mercado de comunicação catarinense, após entrevista do procurador da República Celso Três ao jornal Zero, da Universidade Federal de Santa Catarina. Ele garante que combaterá o oligopólio e chega a dizer que “é a RBS que governa o estado”.

O procurador, que esteve à frente da mega operação Malha Grossa, contra sonegadores fiscais, disse que está instruindo, há dois anos, uma ação contra o Grupo Rede Brasil Sul por meio de Inquérito Civil Público, por considerar que a compra de A Notícia caracteriza oligopólio da comunicação em Santa Catarina. Três garante que o CADE também será arrolado como réu no processo, porque aprovou a negociação.

Celso Três vai mais longe, ao lembrar que a lei permite apenas dois veículos de comunicação por empresa como forma de evitar a concentração e o poder exacerbado. “Se é da mesma família e tem a mesma programação é uma fraude ao objetivo da lei", disse ele ao jornal Zero.

Empresas do Grupo RBS

- 8 jornais
- 18 emissoras de televisão aberta (afiliadas à Rede Globo)
- 2 emissoras de televisão local
- Canal Rural
- 25 emissoras de rádio
- 2 portais na internet (clicRBS e hagah)
- 1 editora (RBS Publicações)
- 1 gravadora (Orbeat Music)
- 1 empresa de logística (ViaLog)
- 1 empresa de logística (ViaLog)
- Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho

Tribunal Simulado

Um júri popular simulado foi realizado na faculdade Ibes Sociesc de Blumenau, no último dia quatro do mês de novembro. O momento serviu para exercitar a comunicação e aplicação de boas teses de defesa e acusação, mas ao invés de acadêmicos de direito a atividade foi desenvolvida por alunos de jornalismo do sexto semestre. Através das aulas de Teoria e Método de Pesquisa em Comunicação, a professora Ofélia Elisa Torres Morales, proporcionou uma discussão sobre a cobertura da imprensa no caso do seqüestro da menina Eloá, em São André SP.

Na simulação, os acadêmicos de jornalismo assumiram o papel de advogados de defesa e acusação, jurados, testemunhas, relatores, e a mesa composta pelo Juiz. Os trinta alunos da aula estiveram envolvidos na atividade. Cópias de reportagens das grandes emissoras de canal aberto da televisão brasileira foram exibidas pelo grupo de acusação, durante o júri. O material relembrou aos jurados a maneira como a imprensa tratou o caso Elóa. Do outro lado estudantes que tinham a tarefa de defender o trabalho da imprensa se esforçaram para convencer aos jurados, mas ao final prevaleceu o resultado de uma decisão unânime.

A sentença condenou a forma como os veículos de comunicação divulgaram os acontecimentos, inclusive tendo forte influência no trágico desfecho da história, que foi a morte da garota. Também ficou evidente na decisão dos jurados a falha no serviço de condução das negociações feita pela polícia do estado de São Paulo. Os acadêmicos que participaram do tribunal simulado concluíram que a presença de vários veículos de comunicação no local do cativeiro, refletiu na tomada de decisões da polícia.

Mais do que essa conclusão dos acadêmicos, ao condenar a cobertura da imprensa no caso, o exercício serviu para abrir novas idéias das pessoas que em um breve futuro vão estar propicias a passar em situações semelhantes a essa. A ética e os limites de uma cobertura jornalística geraram muitas discussões. Assuntos como o interesse do público e interesse público também acaloraram o debate dos acadêmicos de jornalismo.

Mudanças nos direitos a carteirinha de estudante

Um projeto criado pelos senadores Eduardo Azaredo (PSDB) e Flávio Arns(PT) estabelece limites na confecção das carteiras de estudante, bem como delimita uma cota de 30% dos ingressos vendidos pela metade do preço, e estabelece outras restrições, como por exemplo, não ter validade a a meia-entrada para estudantes nos cinemas nos finais de semana e feriados locais ou nacionais. Caso aprovado, o projeto ainda prevê que para todos os outros eventos culturais como peças teatrais e shows, a meia-entrada não valeria de quinta-feira a sábado.

A proposta dos senadores chamou a atenção da União Nacional dos Estudante (UNE), que tentou mobilizar estudantes para defender seus diretos. A UNE reconhece a necessidade de uma nova lei federal para regulamentar a emissão e o uso da carteira de identificação estudantil, que hoje em dia é utilizada por alguns cidadãos de má fé para conseguir os descontos previstos pela legislação atual. A entidade estudantil, entretanto, diz que o projeto ora em pauta não pode restringir nem caçar os direitos já conquistados pelos estudantes.

A polêmica parece que vai continuar, uma vez que na quarta-feira, dia 12, a senadora Marisa Serrano (PSDB), relatora do projeto que propõe diversas mudanças na regulamentação da meia-entrada em espetáculos para portadores de carteirinha de estudante, desistiu de incluir na proposta a proibição do uso das carteiras nos fins de semana. Mas o projeto voltou ao formato original, ou seja, continua estabelecendo uma cota de 30% na venda de ingressos com o benefício.

A União Nacional dos Estudantes (UNE) se mantém em oposição ao texto de lei, nas condições em que está sendo discutido. E com razão, pois como nós estudantes teremos certeza de, ao irmos a um espetáculo se essa cota já foi cumprida ou não? A quem caberá fiscalizar isso?

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Painel Literário fala de lendas, mistérios e cultura negra

A Editora Cultura em Movimento, da Fundação Cultural de Blumenau, junto com a Biblioteca Municipal Fritz Müller divulgaram os textos e autores selecionados para o Painel Literário deste mês de novembro, que tem como temas Lendas e Mistérios, bem como textos poéticos sobre a cultura negra.

Os selecionados são: Urda Alice Klueger - A canseira da elite; Bruno César - Ângelo Dias; Cácio Santiago – Isprítu; Felipe Gruetzmacher - Quando digo que a mata é um labirinto; Ivo Hadlich - Tributo a Zumbi; Ricardo Brandes - Um amor de Oktober; Ricardo Brandes - A lenda do bicho mau; Sandra Tolfo - Irmão d´outras terras.

O material ficará exposto no mural da Biblioteca, até o final do mês, e poderá ser visto de segunda a sexta-feira, das 8 às 17h30min e aos sábados, das 8 horas ao meio-dia. Programa que vale a pena conferir, e com entrada grátis.

Reflexos da DPT e os Amantes da Inclusão Digital

Desde que terminou a temporada da Fórmula 1, sinto falta da adrenalina correndo pelas minhas veias. Nós, fãs, chamamos este período melancólico de DPT – Depressão Pós-Temporada de F1. É uma longa espera até o começo do mundial de 2009, que será apenas em março.

Porém, existe uma alternativa para evitar que os mais histéricos cortem os pulsos: se chama "simulação de corrida online". São jogos de simulação de Fórmula 1 que podem unir vários jogadores simultaneamente – às vezes eles jogam campeonatos enormes – através de um servidor e uma senha, combinada pelo grupo. Os simuladores mais conhecidos são o F1 Challenge, o Rfactor e o Grand Prix, cada um com diversos "mod's", pacotes de melhorias para o jogo de acordo com cada temporada.

Bem, é ali que entra aquilo que era o meu problema até muito recentemente: a conexão com a internet. Uma conexão discada não dá conta das 7 partes – 100Mb cada – do F1 Challenge sem demorar pelo menos 12 horas para fazer o download de cada arquivo. É um desafio, confesso que desisti na metade da primeira parte quando tinha minha "internet Fusca". Outro desafio é fazer o jogo rodar, sendo que a conexão mal agüenta seu peso. Sem contar que cada mod – são lançados cerca de dois por ano – conta mais uns 100Mb.

Nesta era da informática, que dá seus últimos passos rumo à maturidade, muita gente ainda sofre da DPT em seu estado mais crítico, pois ainda não conta com os avanços da inclusão digital a seu favor.

Blumenauense brilha no Parque Antártica

Um jogador blumenauense vem se destacando no Campeonato Brasileiro. Seu nome? Evandro Goebel, que aos 21 anos joga no Palmeiras e tem em sua trajetória uma passagem até pela SUB- 20. Antes de chegar ao Parque Antártica, em São Paulo, Goebel atuou no Atlético Paranaense de 2001 até 2007 e por alguns meses no Goiás.

Seu pai, Osmair, conhecido também com Príncipe do Aderbal pela sua famosa atuação no antigo BEC, serviu com exemplo e inspiração para Evandro se dedicar ao esporte, além disso, também foi seu empresário.

Vado, como é conhecido pelos colegas, não se deslumbra pelo sucesso. Ao contrário, sabe que para continuar jogando precisa se dedicar exclusivamente para bola. Treina quase todos os dias da semana, e quando não treina está em campo defendendo o verdão.

Sobre o seu técnico, Vanderlei Luxemburgo, Evandro diz que se dá muito bem e frisa que ele é um ótimo profissional: “Na hora de dar a bronca o Vanderlei sabe como e onde fazer, e na hora de elogiar também! Não é a toa que é um profissional tão requisitado, eu me orgulho de ter um técnico como ele”, diz em tom de admiração.

Goebel mudou algumas vezes de cidade em função de sua vida de atleta, mas sempre leva consigo a companheira Roberta, juntos há quase 4 anos. Evandro é um orgulho para Blumenau que, mesmo não tendo uma equipe de futebol na série A, tem ao menos um jogador nativo e em evidência.

Na mira do futebol catarinense

Com justiça, após 10 anos de muitas oscilações técnicas e administrativas, o Avaí conseguiu o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro. Durante uma década, o Leão assistiu passivo, o crescimento do seu maior rival.
O clube resolveu se mexer, justamente no ano em que o Figueirense vai ser rebaixado para a segunda divisão nacional.

Erros - Foram sete anos seguidos de muita projeção. Essa vitrine rendeu muito dinheiro ao Figueirense. Hoje, são mais de 12 mil sócios e uma imensa torcida, indignados com a falta de planejamento e as contratações mal sucedidas.
A irritação é ainda maior por causa da façanha avaiana. O repertório de piadas mudou de lado.

Lucros - O time do Estreito vende, no mínimo, um jogador por semestre. A negociação do zagueiro Felipe Santana para o Borússia, da Alemanha, proporcionou aos cofres, ou melhor, aos cotistas, dois milhões de dólares. Sim, os cotistas são torcedores fanáticos, mas o retorno do investimento é cobrado com a mesma “paixão”.

Preço - O Figueirense bocejou, ignorou o concorrente, e jogou por terra o até então admirado e copiado modelo de gestão. Vai pagar caro por esse erro. O Avaí acordou e mostrou ter condições de dar seqüencia ao trabalho. A tarefa, no entanto, não vai ser fácil .

Realidade - Por enquanto tudo é festa, mas o Avaí não vai conseguir segurar os principais jogadores. Ou melhor, vai ser obrigado a vendê-los. Não há como segurar. Marquinhos, Walber e Evando já estão de malas prontas. O clube precisa de dinheiro para ampliar o estádio da Ressacada, urgente: 15 mil torcedores se “amontoaram” no jogo contra o Brasiliense. Por sorte que nenhum problema aconteceu.


Disparidade - Citei o exemplo avaiano para chegar ao Metropolitano. Enquanto a torcida azul e branca já vislumbra jogos de qualidade diante dos melhores e maiores clubes do Brasil, a nossa se irritou no domingo, no SESI, para ver o “ verdão “ sofrer para empatar, diante do mistão do Avaí, misturado com profissionais (sem capacidade técnica para disputar uma Série B do Brasileiro) e juniores (campeões da categoria e que agora vão precisar mostrar muito mais qualidade para subir ao elenco principal).

O futebol blumenauense continua em estado vegetativo.

U2 adia lançamento do novo álbum

A banda irlandesa U2 adia o lançamento do próximo disco “No Line On The Horizon”, que deveria ocorrer na segunda quinzena de novembro de 2008. Agora, segundo as novas previsões, só chegará às lojas no inicio do ano que vem. O comunicado foi feito pelo porta-voz da banda que não deu maiores detalhes sobre o motivo do atraso. “Não temos ainda uma data para o lançamento deste álbum, ainda estão trabalhando, talvez ate o ano novo”.

Há boatos que as razões para o atraso devem-se às dificuldades de finalização do disco, cuja maior parte das gravações ocorreu nos estúdios de Hannover Quay (Alemanha).

O álbum terá algumas influências de musica eletrônicas, principalmente trance. Quatro faixas já tem titulo: Sexy Boots; Moment Of Surrender; Four Your Love e No Line On The Horizon, que da nome ao CD.

Diante deste comunicado, aos fãs do quarteto composto por Bono Vox (vocal), The Edge (guitarra), Adam Clayton (baixo), e Larry Mullen Jr (bateria) não resta outra opção a não ser esperar 2009, que por sinal, está quase chegando aí.

Liberada licença ambiental para a Ponte do Badenfurt

A tão esperada Ponte do Badenfurt finalmente ganhou a licença ambiental necessária para a liberação da obra. Porém, o município prevê o fim da licitação do projeto executivo apenas para 2009.

A ponte faz parte do Projeto Blumenau 2050 e a liberação da Licença Ambiental Prévia marcou o início da primeira etapa física do empreendimento.

A comunidade dos bairros Passo Manso e Badenfurt já pedia pela ponte há 20 anos, pois com a conclusão da obra o trânsito entre Norte e Centro da cidade vai ser mais ágil.

O projeto, que vai da Rua Bahia até a BR-470, incorpora além da ponte, uma estrada, outra ponte sobre o Ribeirão do Testo e um viaduto sobre a Rua Arnold Hemmer.

A empresa que vencer a licitação do projeto executivo deverá trabalhar orientada pelos estudos do pré-projeto, que durou um ano e 10 meses para ser concluído. A Fatma deve fazer uma avaliação do projeto executivo concluído, para a liberação da Licença Ambiental de Instalação, que autorizará a execução da obra.

Correios já recebem cartas para o Papai Noel

Cartinhas endereçadas ao Bom Velinho já começam a chegar aos correios de Blumenau. As esperanças envelopadas aparecem de todos os cantos da cidade. O projeto da unidade é dar oportunidades às crianças carentes do município realizarem parte dos seus sonhos, que são os mais diversos e que podem caber o bolso de pessoas que gostam de ajudar ao próximo.

As cartas que partem das comunidades carentes são separadas e colocadas à disposição de quem quiser adotá-las, ou seja, nem todas as crianças serão necessariamente atendidas.

A entrega dos presentes acontecerá na semana que antecede o Natal. A criança deve ter até 12 anos e o endereço deve ser preenchido corretamente com rua, número do imóvel, bairro e CEP.

Estima-se que neste ano o correio receba mais de mil cartinhas até dezembro.

Retorno incerto: volta do futsal de Blumenau à Divisão Especial não está garantida

A equipe de futsal AD Hering/Cooper/Fermann/Skina, de Blumenau, ainda não sabe se vai jogar contra os principais times do futsal catarinense em 2009. Depois de conquistar a vaga, os blumenauenses agora buscam recursos financeiros para garantir a participação no campeonato. As reuniões com possíveis patrocinadores já começaram, mas o técnico Jorginho está apreensivo. “Hoje eu não posso afirmar que nós vamos disputar a Divisão Especial”.

O retorno à elite do futsal catarinense é aguardado desde 2005 e quando ela acontece pode esbarrar na falta de dinheiro, necessário para montar um time competitivo que, pelo menos, não vire saco de pancadas na competição. Segundo afirmação do próprio técnico Jorginho, a folha de pagamento pode até triplicar. E mesmo assim, devido ao inflacionado mercado, não seria possível montar um grupo de atletas com condições de chegar entre os primeiros colocados da competição.

A incerteza pela participação não tira a motivação do jovem time blumenauense, que ainda tem pela frente a decisão do campeonato da Primeira Divisão. Serão dois jogos contra a equipe de Pinhalzinho, nos dias 8 e 14/11. A conquista seria um prêmio pela dedicação e esforço do grupo e quem sabe motivação para surgimento de novos parceiros e a conseqüente segurança da participação na Divisão Especial em 2009.

O futsal é atrativo, destacado na imprensa nacional e uma das modalidades mais praticadas no país, depois do futebol. Blumenau é uma das cidades que mais revela talentos nesta modalidade esportiva. Por todo o país, e até fora dele, tem blumenauense se destacando em alguma equipe. Mas porque a cidade não consegue montar um time adulto competitivo? O problema está na falta de apoio financeiro. Faltam parceiros que acreditem no projeto. Falta, talvez, acreditar que o esporte praticado aqui no Vale do Itajaí pode ganhar o país, não apenas o estado. Falta a visão de que uma marca associada ao esporte, quando feita com competência, tem resultados impressionantes. Falta acabar com o pessimismo e unir forças em busca de um objetivo único. Só assim o futsal e outras modalidades que mendigam apoio terão chances de serem reconhecidas.

Budismo como fonte para uma vida mais saudável

O dia-a-dia de um ser humano normal parece não ser normal. A correria diária começa em casa, a família. A seqüência esta para continuar, com o trabalho. Os cabelos vão que vão. Quando não é no chão, é no tom. A outra fase desta corrida maluca chama-se faculdade. Trabalhos e provas, que não param de ter datas para serem entregues. Isso tudo somando, estão deixando as pessoas cada vez mais loucas, estressadas e cada dia com menos neurônios de tanto queimá-los com o stress.

Saber viver tudo isso no seu devido tempo, com muita calma, sabedoria e amor é uma arte. Enxergar tudo o que esta ao redor e tornar isso mais prazeroso a você, é muito importante. A meditação, que são os ensinamentos de Buda, serve para ajudar o homem. Um pequeno tempo do seu dia dedicado a você irá fazer a diferença. O budismo é uma religião, uma filosofia de vida, que tem como objetivo deixá-lo bem, para resolver os problemas com mais facilidade e harmonia. E por que não dizer, leveza... a tal insustentável leveza de ser?

Uma pessoa é a combinação de terra, água, calor e ar. A mente é a combinação de sensação, percepção, idéia e consciência. O corpo físico, que é uma matéria da natureza, sofre o ciclo de formação, duração, deterioração e cessação. Para ele, a interpretação da vida é feita através de “sensores”, olhos, ouvidos, nariz, língua, corpo e mente.

O desejo por dinheiro, poder e fama. As emoções como raiva, rancor e ciúme são fontes de sofrimento, causado por apego a essas sensações. A obsessão com a aparência e com o que as outras pessoas pensam ao nosso respeito são também fontes de sofrimento. Então, pra que causar sofrimento a você mesmo? Que tal controlar tudo isso e fazer da sua vida o melhor. Para ajudá-lo nesta tarefa, aqui estão as seis perfeições de Buda, que vale a pena não apenas serem lidas, mas praticadas!


Caridade: Inclui todas as formas de doar e compartilhar o Dharma(ensinamentos de Buda).

Moralidade: Elimina todas as paixões maléficas através da prática dos preceitos de não matar, não roubar, não ter conduta sexual inadequada, não mentir, não usar tóxicos, não usar palavras ásperas ou caluniosas, não cobiçar, não praticar o ódio nem ter visões incorretas.

Paciência: Pratica a abstenção para prevenir o surgimento de raiva por causa de atos cometidos por pessoas ignorantes.

Perseverança: Desenvolve esforço vigoroso e persistente na prática do Dharm(ensinamentos de Buda.

Meditação: Reduz a confusão da mente e leva à paz e à felicidade.

Sabedoria: Desenvolve o poder de discernir realidade e verdade.

Blumenau entra na Campanha contra a Rubéola

A Rubéola é uma doença infecto-contagiosa causada pelo Rubella vírus e sua transmissão é muito simples, pois pode ocorrer de pessoa a pessoa por via respiratória. Isto é, o indivíduo doente lança no ar o vírus existente nas secreções nasais e da garganta, contaminando os que estiverem em seu grupo de convivência.

Para evitar um surto na cidade, comum nesta época do ano,a Secretaria de Saúde do município de Blumenau realiza durante todo mês de novembro uma pesquisa para saber quem tomou ou não a vacina. Neste levantamento estão envolvidos 16 funcionários do órgão muncipal, com o objetivo de visitar residências e mapear quem ainda não se vacinou e corre o risco de Crontrair a moléstia, A QUAL pode trazer na vida adulta, uma série de complicações. Entre elas a esterelidade.

De acordo com os organizadores da campanha, aqueles que ainda não tomaram a vacina estão sendo imunizados. A meta para este ano DE 2008 é de contemplar todos os bairros da cidade e não possui data para terminar, pois pretende-se com esta ação fazer com que pelo menos 95% da população do município, com idade entre 20 e 39 anos seja imunizada. E AQUI vale lembrar que a vacina e gratuita!

O Abusado

Exclusão e diferenças sociais - O Abusado, do jornalista e escritor Caco Barcellos é uma viagem pela realidade e vida dos moradores do morro Dona Marta, na zona sul do Rio de Janeiro – uma verdade de contrastes e conseqüências.
O Abusado surpreende não apenas por sua linguagem fiel ou pelos parágrafos curtos que dão ritmo à leitura. Surpreende pela visão observadora dos acontecimentos, pela narração e descrição dos fatos com uma riqueza incrível de detalhes e destaques, que por si só, prendem o leitor a cada parágrafo e o faz seguir imediatamente ao próximo capitulo.

A obra de Barcellos pode ser facilmente comparada com outros livros-reportagens-denúncia, como Falcão – Menino do tráfico, do rapper MV Bill, que assim como Barcelos, conviveu com a realidade dos morros e desde cedo buscou por direitos mais amplos e reforma social, escrevendo, por exemplo, letras de músicas que quase sempre criticam a polícia. Mas, diferente de outras obras classificadas como livro-reportagem, Barcelos imprime uma característica muito pessoal, que não pré-julga os personagens, apenas apresenta suas histórias e destina ao leitor a “tarefa” de entender e julgar certo ou errado, o caminho que os personagens escolheram em suas vidas, o que reforça o trabalho profundamente jornalístico na apresentação dos fatos.

A realidade social que se apresenta, grita para que algo seja feito. Talvez essa seja a verdade incontida por detrás de histórias tristes, muitas vezes nauseantes, e incrivelmente reais – nosso país pede socorro; algo precisa ser feito para mudar a perpetuação de histórias como a de Juliano VP, personagem principal do livro que se destaca quando envolvido no mundo do crime e tráfico, ganha o morro Dona Marta; como a de crianças como a Turma do Xuxa, que crescem em meio à dura realidade da miséria e pobreza e vêem nos caminhos do tráfico, a saída para naquele contexto, ter um status social diferente – ser menos um e ser um.

Indiscutivelmente, O Abusado é leitura indispensável aos jornalistas, futuros jornalistas e à sociedade que conhece superficialmente a realidade, mas desconhece seus segredos, medos, crenças, sonhos e destinos.

Entre em 2009 com o pé direito e esquerdo transbordando bom gosto, mas sem enterrar o salto na areia

BLUMENAU (SC) – No réveillon brasileiro, o branco possui papel de protagonista. De acordo com a crença popular, essa cor remete a pureza, sinceridade e paz, além de proporcionar energia positiva para o ano que se inicia. Por isso ela é a cor preferida dos brasileiros na noite de 31 de dezembro. Mas não precisa ser a única. Para quem não abre mão da tradição, mas ao mesmo tempo quer dar um toque a mais na produção, o negócio é investir nos pés. As sandálias em tons de prata, cobre e dourado, por exemplo, são excelentes opções para conferir mais elegância e bom gosto para o figurino.

Não faltam por aí sapatos que emprestam mais glamour ao visual. Tonalidades terrosas como areia, bege e café, cores fortes como coral, vermelho, verde, roxo ou amarelo. De salto alto, rasteiras, com pedrarias, modelos com franjas, bordados e amarrações. São vários os modelos que atendem aos mais diversos gostos. Mas o que mais importa é se sentir bem.

Para quem vai passar o réveillon na praia, a dica é escolher modelos com brilhos mais opacos, para que a produção não acabe ficando exagerada. Rasteiras também são ótimas opções, já que o clima litorâneo permite um visual mais despojado. Além do que, andar de salto alto na areia não é legal.

Se a comemoração da entrada do ano vai ser festejada em alguma festa mais sofisticada longe do mar, a dica é abusar do salto alto. É ele que confere um ar mais elegante às mulheres. Os saltos altos ficam bem com praticamente todos os modelos de roupa e são os curingas do guarda roupa feminino. Se a intenção é dançar até os primeiros raios de sol de janeiro aparecerem, a sugestão é optar pelos saltos mais grossos, que garantem conforto para a noite toda.

domingo, 16 de novembro de 2008

Trânsito já matou 50 pessoas em Jaraguá do Sul

A Polícia Militar divulgou nesta sexta-feira (14/11) um levantamento preliminar em que apresenta o tamanho da violência no trânsito do município catarinense de Jaraguá do Sul. Segundo os dados, foram registradas 50 mortes nas vias rurais e urbanas da cidade, apenas nestes 10 meses do ano.

Estes números consideram as vitimas fatais (morrem no local do acidente) e aquelas que entram no Hospital São José e acabam morrendo em virtude dos ferimentos.

Os dados também alertam para o grande número de acidentes e o montante de vítimas que eles provocam: desde primeiro de janeiro até 30 de setembro, foram registrados 2.571 acidentes com um total de 1.001 feridos. Os principais fatores para estes números serem elevados, segundo a PM, são as imprudências no trânsito, excesso de velocidade e ainda o alcoolismo, mesmo estando em vigor a famosa Lei Seca.

Clube anos 80 estréia programa de rádio

O Clube Anos 80, de Blumenau, que começou sua história criando uma comunidade virtual no site www.clubeanos80.com.br há cinco anos, acaba de ultrapassar os limites da web e estreou seu programa de rádio no último dia 18 de outubro.
A partir de agora, todos os sábados, das 22h à meia noite, o público ouvinte da Furb FM pode relembrar a década de ouro da música nacional e internacional no programa que foi batizado com o mesmo nome do clube.

O programa de rádio é apresentado pelo trio criador do amplo grupo de amantes dos anos 80, os irmãos Fabrício e Nico Wolff e o amigo Cezar Rocha. Eles garantem que criaram e mantém a brincadeira por puro prazer. “É uma união de pessoas que curtem as mesmas músicas, estilos e viveram a mesma época”, define Cezar, lembrando que foram surpreendidos pelo número de pessoas que, hoje, fazem parte da comunidade. Em cinco anos e meio de exposição, o site já foi acessado por mais de 800 mil internautas.


Quadros fixos

O programa é descontraído e não se presta apenas a rodar as músicas dos anos 80. Busca informar o ouvinte sobre a história e curiosidades das bandas, letras e outros temas de interesse dos oitentistas e possui seis quadros fixos, sendo dois de entrevistas. Bandaqui é um deles e abre espaço para os músicos locais, que vão ao estúdio e, além do bate-papo, dão uma canja acústica ao vivo. O quadro flexível É o Cara / É Fato, entrevista uma pessoa de destaque na cidade ou um assunto em voga naquela semana. Nos dois casos, antes do final da participação dos convidados, eles pedem uma música dos anos 80 que roda em seguida. Os outros quadros são: Trilogia (três músicas de uma mesma banda), A Frase (ressalta a letra das composições), Meu Som (onde o ouvinte pede a sua favorita dos anos 80) e O Que é Que Há (agenda de cultura e lazer).


Espaço comercial

Embora o programa não tenha objetivo comercial, sua manutenção no ar dependerá dos patrocínios a serem conquistados. “Para produzir um produto de qualidade, acabamos nos envolvendo e investimos um tempo precioso com isso”, argumenta Fabrício, responsável por buscar apoios culturais (anunciantes). Há pelo menos duas formas de participar deste apoio: como patrocinador geral ou de um dos seis quadros existentes. O programa Clube Anos 80 pode ser ouvido em 107,1 ou www.furbfm.furb.br

Leia Mais: Clube Anos 80 faz festas de sucesso duas vezes por ano

Clube Anos 80 faz festas de sucesso duas vezes por ano

O Clube Anos 80, criado em abril de 2003 (antes mesmo do “boom” oitentista que ocorreu a partir de meados de 2004) tornou-se sinônimo de festas de qualidade em Blumenau e região. Tanto que a cada edição, vem para Blumenau pessoas de Florianópolis, Joinville, Balneário Camboriú e outras cidades distantes até 150 quilômetros de onde acontece a festa. Nas 14 edições feitas até agora, todos os ingressos foram adquiridos.

Qual o segredo desta turma? Nico Wolff, um dos fundadores do Clube, explica: “buscamos qualidade, não quantidade ou dinheiro. Por isso colocamos aproximadamente 20% a menos de ingressos à venda do que é estimado como lotação da casa. Queremos uma festa animada, porém onde as pessoas se sintam bem, possam dançar, rever amigos ou conhecidos, sem apertos”, justifica. Como realizam apenas duas noitadas ao ano (uma em abril, outra em setembro), cada edição é muito concorrida.

Praticamente 90% dos ingressos são adquiridos antecipadamente. “Deixamos alguns para venda na bilheteria, para o pessoal que vem de outras cidades ou algum atrasadinho local”, brinca Nico.


Conforto e respeito ao público

Cezar Rocha destaca a cuidadosa seleção musical e os videoclipes. “Tem muita gente fazendo festas do gênero 80 ou flash backs... o nosso diferencial está também no que se ouve e dança na noite”, vaticina, deixando uma crítica no ar.

O Clube Anos 80 ainda tem alguns cuidados especiais quanto à casa que recebe sua galera. Obrigatoriamente deve ter ar condicionado e sistema de exaustão de ótima qualidade, serviço de primeira (garçons, banheiros, etc), preferencialmente com mesas e cadeiras em elevados (camarotes) e amplo estacionamento. “A maioria do nosso público é mais madura e exigente, por isso a qualidade está acima de tudo”, complementa. Talvez seja este “descompromisso” com o comercial e, antagonicamente, compromisso com seu público, o segredo do sucesso das festas do Clube Anos 80.

O retorno de Saramago

Aos 87 anos e mais popular após o sucesso nos cinemas de Ensaio Sobre a Cegueira, do diretor Fernando Meirelles, o escritor português José Saramago volta este mês ao Brasil para o lançamento de A Viagem do Elefante, sua mais nova obra.

O livro é um romance que conta a história da caravana incomum que acompanhou o elefante salomão (em minúsculo, como o autor usa no texto) pela Europa do século XVI.

Na dedicatória, Saramago escreve ‘A Pilar, que não deixou que eu morresse’, como agradecimento à esposa que ficou ao seu lado no período em que esteve internado sobre risco de morte, com problemas na garganta, entre o início e a finalização do livro.

Em 1998, Saramago ganhou o Nobel de literatura, tornando-se o primeiro escritor português a receber o prêmio.

+ Confira aqui o blog do escritor.

Foto: divulgação

Moda na Oktoberfest em Blumenau

Os estilos de roupas usados são variados, vão desde os trajes típicos alemães mais sofisticados à calça jeans com uma camiseta básica. A Oktoberfest não exige grandes grifes, nem estilos específicos, o que importa na festa é se divertir cada qual a sua moda. Os trajes típicos alemães são utilizados por aqueles que participam dos desfiles na rua XV de Novembro, e por quem gosta e cultiva a cultura germânica. Os que seguem a tradição com maior seriedade são os componentes dos grupos folclóricos.

Segundo a proprietária da Odete Trajes Típicos, no Brasil, os trajes são feitos com tecidos mais leves, estilizados, para suportarmos nosso clima tropical. As vestimentas típicas têm cores fortes e mais alegres, as tiaras de flores e os chapéus de palha revestidos de feltro são típicos daqui, uma vez que na Oktoberfest européia não são comuns.

Em Munique, na Alemanha, os chapéus são com formato de Peter Pan ou com três pontas. O estilo criado no Brasil reflete a alegria e diversidade étnica de nosso povo. Inclusive o Clicrbs fez uma matéria especial sobre o assunto, não deixe de conferir.

Em se tratando de moda na mais tradicional festa blumenauense, a rainha e as princesas da Oktoberfest têm à sua disposição alguns conjuntos de trajes feitos para edições anteriores, que são próprios para a corte e só podem ser utilizados pela mesma. Após muito uso, essas roupas são guardadas em um acervo histórico.

Mas nem só de vestimentas já usadas vive a realeza blumenauense. A cada ano, o novo trio recebe um traje “inaugurado” no primeiro dia da festa e que serve como uma surpresa para os visitantes e blumenauenses. Os novos vestidos são uma marca de cada trio de majestades que carrega a coroa na cabeça, mas os antigos são utilizados juntamente com os novos, de forma alternada, desde que estejam em condições de uso.

Os trajes típicos da realeza são de gala e esbanjam sempre muito glamour. Geralmente são compostos por muito brilho, pedrarias, bordados, rendas, fitas, um diferencial em relação às demais vestimentas que circulam entre os foliões da Vila Germânica.

Jovens e mercado de trabalho: dicas para conseguir um emprego

Ana Carolina da Silva, 16, cursando Ensino Médio, faz "bico" como auxiliar de costura. Seu grande sonho é ser secretária. "Sempre que entrego meu currículo alegam que não tenho experiência, mas se não me contratarem não vou conseguir experiência". Esse parece ser o drama de milhares de jovens que buscam uma colocação no mercado de trabalho. Muitos jovens acabam iniciando sua carreira profissional através de trabalhos informais e sem carteira assinada mesmo aos 16 anos.

De acordo com pesquisa realizada em 2005 pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o desemprego entre jovens na faixa etária de 15 a 24 anos no Brasil é 3,5% maior do que entre os adultos. Outro estudo realizado em 2008 pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) aponta que, dos 14,7 milhões de empregos gerados entre 1986 e 2006 no país, os jovens entre 15 e 24 anos ocuparam apenas 7,8% do total.

Uma das dicas para se conquistar espaços no mercado de trabalho ou iniciar a carreira profissional está na prática do Networking (rede de contatos), que vem sendo difundido pelos profissionais da área de recursos humanos. Afinal manter contatos chaves e ampliar a rede de amizades pode contar pontos na hora de conquistar um trabalho ou buscar novas oportunidades. Para manter criar e manter um Networking e quem sabe conseguir um bom emprego é importante considerar alguns aspectos como podemos identificar abaixo:

- Networking se pratica todos os dias, portanto esteja atento aos seus atuais e futuros contatos;
- Tire alguns minutos do seu dia para passar um e-mail ou telefonar para conhecidos que não vê há algum tempo;
- Participe sempre de congressos, feiras, eventos e cursos e/ou debates do seu interesse. Faça-se presente;
- Ao participar de eventos não se restrinja a seu grupo de amigos, faça novas amizades;
- Procure ser apresentado a novos ciclos de amigos;
- Ao realizar seus contatos não fique só falando de trabalho;
- Jamais peça emprego, peça conselhos;
- Tenha sempre a mão seu cartão de visita;
- Mantenha sempre atualizado um bom currículo e/ou portfólio;
- Seja gentil e atencioso, você nunca sabe o dia de amanhã;
- Preserve um comportamento ético e profissional;
- Lembre-se sempre que quantidade não é qualidade.

Contraventores na mira da Policia

Enquanto a população de Jaraguá do Sul dormia na última segunda-feira (03/11), um batalhão de autoridades faziam vigilância nas entradas da cidade. Eram promotores do Ministério Público da capital, e equipes da Policia Civil, Rodoviária Federal, Militar, Policia Federal e do DEIC (Diretoria Estadual de Investigações Especiais), que aguardavam o momento certo para executar a operação Game-Over.

Por volta das 06 horas da manhã a operação invadiu as ruas de Jaraguá com 19 mandados de busca e apreensão e outros 12 mandados de prisão temporária, com o objetivo de por fim ao jogo do bicho no Vale do Itapocú.

Em poder dos “bicheiros” foram apreendidos US$ 183 mil dólares, 53 mil blocos de anotação do jogo e 101 máquinas caça-níqueis.