sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Richard Wright (1943-2008)

No dia 15 setembro, Richard Wright, aos 65 anos, deixou orfão o seu teclado espacial que desde a década de 60 o acompanhou no Pink Floyd. Uma nota distribuída à imprensa confirmou a morte do membro fundador da banda que lutava há pouco tempo contra o câncer.

Por privacidade, a família do músico preferiu não divulgar detalhes sobre a doença.

Wright e seu teclado eram responsáveis pela atmosfera sonora do Pink Floyd. Junto ao grupo, o tecladista conseguiu seu auge através do disco The Dark Side Of Moon (73), o marco na história do rock progressivo e o 3° álbum mais vendido na história da indústria fonográfica, com 40 milhões de cópias.

As enchentes... ah, sempre elas!

As insistentes chuvas que caem em Blumenau desde o mês de setembro, quase sem parar, estão fazendo o blumenauense lembrar das enchentes que periodicamente assolam a cidade. Não é para menos: a cidade tem um longo histórico de 83 cheias, entre maiores e menores, desde que foi fundada, em 1850.



A primeira destas aconteceu dois anos depois do Dr. Blumenau estabelecer a colônia com os primeiros imigrantes alemães. A mais destruidora, no entanto, ocorreu em 1983, quando a cidade ficou nacionalmente conhecida pela catástrofe que inundou ruas, casas e andares inferiores de prédios e matou pelo menos dez pessoas.

A enchente de 1983 teve uma duração de 32 dias – do dia 05 de julho até 05 de agosto – e atingiu sua maior marca no dia 09 de julho, quando o rio Itajaí-açu alcançou 15,34 metros acima do seu nível normal. Em 1984, outra grande enchente, foram só alguns dias, mas o suficiente para trazer pânico à população. O rio chegou a 15,46 metros no dia 07 de agosto.



As imagens dessas grandes inundações não saem da cabeça dos blumenauenses, ainda que 25 anos já tenham se passado daquela que mais estragos e pavor causou a todos. As chuvas dessas últimas semanas causaram deslizamentos e colocaram casas em risco de desabamento. A cidade vive um estado de alerta constante e com riscos de novas catástrofes.

Blumenau contra o avanço da diabete

Sede excessiva; Rápida perda de peso; Fome exagerada; Cansaço inexplicável; Muita vontade de urinar; Má cicatrização de ferimentos; Visão embaçada; Infecções urinárias freqüentes; Formigamentos, dormência e dores nas mãos, pernas e pés. Estes são alguns dos sintomas do diabetes, doença que, segundo dados recentes da Secretaria Municipal de Saúde, tem aumentado em Blumenau. Os estudos apontam que, de cada 15 pessoas, uma é diabética. A prevenção e o diagnóstico prematuro é o mais importante neste caso da doença.

Nesse sentido de diagnóstico e prevenção precoce, a Secretaria implantou o Programa de Hipertensos e Diabéticos (Hiperdia), que hoje atende 5,4 mil diabéticos cadastrados. Com isto os pacientes têm acesso gratuito a medicamentos como a insulina, remédio usado em casos mais avançados da moléstia, e tiras de glicemia, exame de controle diário da glicose no sangue. As unidades de saúde do município também oferecem orientações para evitar que a doença agrave ao ponto de chegar a cegueira.

Moda para elas e para eles

A tendência da moda verão 2009 contará com a naturalidade das cores florais (rosa, amarelo, lilás e verde) e o uso de cores contrastantes (laranja e pink). Babados, pedraria natural, peitilhos e camisetes delicados é a onda da estação para elas. E ainda compõem o look os vestidos e blusas com visual dos anos 40 e 50, ou seja, peças listradas bicolores, saias, macaquinhos, macacão, além de shorts, bermudas e calças capri.

O guarda-roupa masculino também apresenta novidades nesta estação que se supõe ter muito sol e calor. Os destaques serão as calças jeans com muitos detalhes, design arrojado, recortes e jeans escuro. Já os modelos de sarja irão mostrar modernidade e influências militares. Para as bermudas, a tendência é ficar abaixo do joelho. Os bordados e estampas são as apostas para as camisetas. Sim, eles também irão usar camisetas com bordados!

Nessa próxima estação, nem os homens e nem as mulheres podem reclamar das tendências da moda, pois as passarelas revelam estilos, cores e estampas para todos os gostos e físicos.

Saiba o que é a Leishmaniose que faz vítimas em Blumenau

A leishmaniose é uma doença não contagiosa, causada por parasita unicelular do gênero leishmania que invade e se reproduz dentro das células que fazem parte do sistema imunológico da pessoa afetada. Existem três tipos de leishmaniose: a visceral, que ataca os órgãos internos, a cutânea, que ataca a pele, e a mucocutânea, que ataca as mucosas e a pele.

Essa doença é pouco conhecida e divulgada, mas em Blumenau os casos diagnosticados e atendidos pela Policlínica já ultrapassam a 100 pessoas. Entre os mais afetados estão as crianças, que muitas vezes não se dão conta da picada do inseto que é conhecido popularmente como “mosquito palha”. A leishmaniose cutânea é o tipo mais comum da doença que pode ficar incubada por semanas e só depois aparecem irritações na pele que progridem para crostas com líquido seroso.

O tratamento é oferecido pelo SUS (Sistema Único de Saúde), e é feito através da administração venosa ou intramuscular de um composto chamado glucantini.

A melhor forma de prevenir esse mal é evitar residir ou permanecer em áreas muito próximas à mata silvestre e sempre utilizar repelentes e aparelhos elétricos que inibem a presença dos mosquitos.

Pedintes em Blumenau

Tem algumas coisas típicas de grandes cidades que eu prefiro não ver em Blumenau.

Perdoem-me o preconceito, mas os pedintes nas ruas é algo fácil de coibir enquanto ainda são poucos. Não me refiro aos malabaristas, aliás, esses eu até admiro a habilidade demonstrada nas apresentações e considero uma opção de vida deles. Simplesmente pedem a colaboração e não impõem que você contribua. Bem diferente daqueles que ficam próximos de locais movimentados, esperam os motoristas estacionar e já vem com aquele discurso de vou cuidar do seu veículo.

Dia desses fui assistir a um jogo da equipe de Futsal da ADHering de Blumenau no ginásio do Galegão. Logo na chegada já encontro um jovem que se oferece para cuidar do meu carro, mas quer o dinheiro na hora. Questiono-me. Para que será que ele quer o dinheiro, para o sustento dele, ajudar a aumentar a renda familiar em casa, ou alguma outra coisa nesse sentido? Fica difícil de acreditar.

Para esses pedintes nos eventos, como no Galegão e Vila Germânica, basta colocar alguns policiais militares, ou até fiscais da prefeitura ou ainda um atividade regularizada, alguém com essa tarefa específica, remunera o profissional e que, de uma forma ou outra, acaba por gerar empregos.

Sei que existem casos, devido aos lugares diferenciados e horários diversos, fica um pouco mais difícil o controle e a coibição, mas se houver vontade também se resolve.

Tem o caso de um cidadão que eu já vi diversas vezes, nos semáforos da rua próxima a Ponte de Ferro, com a Avenida Beira Rio, também na Rua Nereu Ramos, na Rua Max Hering e outras vias do centro da cidade. Dá próxima vez pretendo confirmar quem é essa pessoa, mas ele me recorda um jovem que eu via jogar futebol, em campeonatos amadores de bairro em Blumenau. Isso nos anos de 1995 e 1996. Em campo ele era chamado de Cafu. As jogadas na lateral direita lembravam o capitão do penta e fazia dele um exemplo aos moleques da época, assim como eu.

Lamentavelmente, a última notícia que recebi desse cidadão era a de que ele tinha se tornado um usuário de crack.

Morrendo de amor

A velhice é uma maneira de contar o tempo que vivemos simplesmente ou representa algo que implica naquilo que somos de verdade? É esta a reflexão que o escritor e jornalista colombiano, Gabriel Garcia Márquez, traz no livro Memórias de minhas putas tristes.

O texto, rico em metáforas, foi inspirado na obra “A casa das belas adormecidas” de Yasunari Kawabata. É um romance muito bem escrito com uma narrativa descritiva que explora o cenário e faz com que o leitor se sinta como se estivesse dentro do contexto.

Conta a história de um jornalista ancião que na véspera de seu aniversário de noventa anos sente um súbito desejo de viver uma noite de amor com uma virgem. Uma jovem que exale a pureza de nunca ter sido tocada. Ao narrar essa história, Márquez mostra como o coração do velho é invadido pelo amor. Sentimento que até então somente tinha ouvido falar, sem conhecer realmente o significado. Uma menina de 14 anos desperta uma chama oculta na vida do personagem, que passa a transbordar esse sentimento. Sem nunca ao menos conversar com a garota, ele tem a certeza do amor incondicional que sente por ela.

A história toca delicadamente em assuntos como pedofilia e prostituição. Mas de uma leveza tão ímpar que o leitor não dá importância para os polêmicos temas. O fim da vida, o amor verdadeiro e a busca pela felicidade são abordados de maneira encantadora. O livro mostra que é possível amar e viver esse amor intensamente na terceira idade. Que a velhice não é sinônimo do fim da vida amorosa e sexual. Que é permitido sim, morrer de amor.