Ao ressaltar que a RBS tem 18 emissoras de televisão, dezenas de estações de rádio e uma dezena de jornais nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Celso Três chama a situação de “escândalo”. Confirma que há dezenas de procuradores no estado envolvidos na ação que pretende que a compra do AN seja desfeita.
Mas o procurador não para por aí. Quer, ainda, que seja cumprida a lei que diz que o grupo só pode ter no máximo duas emissoras no estado e que exigirá a implementação da programação local. O Ministério Público quer que a Justiça arbitre um percentual de 30% de programação local no âmbito estadual e 15% em cada região, no mínimo.
Com o poder que o grupo RBS tem hoje, em Santa Catarina, eles governam o estado, na opinião do procurador, que chama os órgãos do poder executivo de subalternos e ainda utiliza o exemplo: se um deputado federal de SC for propor uma legislação mais rígida para isso “a RBS vai fazer algumas reportagens contra o cara e ele está acabado. O cara não se reelege mais”.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
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