A equipe de futsal AD Hering/Cooper/Fermann/Skina, de Blumenau, ainda não sabe se vai jogar contra os principais times do futsal catarinense em 2009. Depois de conquistar a vaga, os blumenauenses agora buscam recursos financeiros para garantir a participação no campeonato. As reuniões com possíveis patrocinadores já começaram, mas o técnico Jorginho está apreensivo. “Hoje eu não posso afirmar que nós vamos disputar a Divisão Especial”.
O retorno à elite do futsal catarinense é aguardado desde 2005 e quando ela acontece pode esbarrar na falta de dinheiro, necessário para montar um time competitivo que, pelo menos, não vire saco de pancadas na competição. Segundo afirmação do próprio técnico Jorginho, a folha de pagamento pode até triplicar. E mesmo assim, devido ao inflacionado mercado, não seria possível montar um grupo de atletas com condições de chegar entre os primeiros colocados da competição.
A incerteza pela participação não tira a motivação do jovem time blumenauense, que ainda tem pela frente a decisão do campeonato da Primeira Divisão. Serão dois jogos contra a equipe de Pinhalzinho, nos dias 8 e 14/11. A conquista seria um prêmio pela dedicação e esforço do grupo e quem sabe motivação para surgimento de novos parceiros e a conseqüente segurança da participação na Divisão Especial em 2009.
O futsal é atrativo, destacado na imprensa nacional e uma das modalidades mais praticadas no país, depois do futebol. Blumenau é uma das cidades que mais revela talentos nesta modalidade esportiva. Por todo o país, e até fora dele, tem blumenauense se destacando em alguma equipe. Mas porque a cidade não consegue montar um time adulto competitivo? O problema está na falta de apoio financeiro. Faltam parceiros que acreditem no projeto. Falta, talvez, acreditar que o esporte praticado aqui no Vale do Itajaí pode ganhar o país, não apenas o estado. Falta a visão de que uma marca associada ao esporte, quando feita com competência, tem resultados impressionantes. Falta acabar com o pessimismo e unir forças em busca de um objetivo único. Só assim o futsal e outras modalidades que mendigam apoio terão chances de serem reconhecidas.
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