sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Pedintes em Blumenau

Tem algumas coisas típicas de grandes cidades que eu prefiro não ver em Blumenau.

Perdoem-me o preconceito, mas os pedintes nas ruas é algo fácil de coibir enquanto ainda são poucos. Não me refiro aos malabaristas, aliás, esses eu até admiro a habilidade demonstrada nas apresentações e considero uma opção de vida deles. Simplesmente pedem a colaboração e não impõem que você contribua. Bem diferente daqueles que ficam próximos de locais movimentados, esperam os motoristas estacionar e já vem com aquele discurso de vou cuidar do seu veículo.

Dia desses fui assistir a um jogo da equipe de Futsal da ADHering de Blumenau no ginásio do Galegão. Logo na chegada já encontro um jovem que se oferece para cuidar do meu carro, mas quer o dinheiro na hora. Questiono-me. Para que será que ele quer o dinheiro, para o sustento dele, ajudar a aumentar a renda familiar em casa, ou alguma outra coisa nesse sentido? Fica difícil de acreditar.

Para esses pedintes nos eventos, como no Galegão e Vila Germânica, basta colocar alguns policiais militares, ou até fiscais da prefeitura ou ainda um atividade regularizada, alguém com essa tarefa específica, remunera o profissional e que, de uma forma ou outra, acaba por gerar empregos.

Sei que existem casos, devido aos lugares diferenciados e horários diversos, fica um pouco mais difícil o controle e a coibição, mas se houver vontade também se resolve.

Tem o caso de um cidadão que eu já vi diversas vezes, nos semáforos da rua próxima a Ponte de Ferro, com a Avenida Beira Rio, também na Rua Nereu Ramos, na Rua Max Hering e outras vias do centro da cidade. Dá próxima vez pretendo confirmar quem é essa pessoa, mas ele me recorda um jovem que eu via jogar futebol, em campeonatos amadores de bairro em Blumenau. Isso nos anos de 1995 e 1996. Em campo ele era chamado de Cafu. As jogadas na lateral direita lembravam o capitão do penta e fazia dele um exemplo aos moleques da época, assim como eu.

Lamentavelmente, a última notícia que recebi desse cidadão era a de que ele tinha se tornado um usuário de crack.

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